Otavio Dias de Oliveira
As redes sociais on-line são um veneno para os ciumentos. A estudante de letras Livia Moraes, de 22 anos, teve de desistir por um tempo dos sites para salvar um namoro. Ela atualizava diariamente o seu perfil no Orkut, com 400 contatos, e seu blog de fotos, até que as brigas com o namorado, que vivia em outra cidade e monitorava os passos de Livia pela internet, se tornaram insuportáveis. "Eu adicionava qualquer pessoa na minha lista de contatos e gostava de xeretar a vida dos outros. Eu me sentia num Big Brother", diz. Depois de abandonar os perfis, o namoro vingou e o casal, que vive em São Carlos, no interior de São Paulo, teve um filho. Recentemente, Livia voltou para o Orkut, principalmente para se comunicar com amigos próximos.
Contatos virtuais 300
Conhece pessoalmente 150
Um caso à parte
Leo Caldas/Titular
Iara e Raul Zumaêta viviam a 1 600 quilômetros de distância quando se conheceram por meio de uma comunidade do Orkut. A estudante de enfermagem Iara, de 23 anos, era de Goiânia e o bancário Raul, de 24, de Salvador. Depois de um mês de trocas intensas de mensagens pela rede, resolveram oficializar o namoro, para espanto dos pais. Durante três anos, encontraram-se pessoalmente apenas nos feriados. No ano passado, casaram-se e hoje vivem em João Pessoa. "A parte mais difícil de conhecer uma namorada on-line é que você nunca pode ter certeza de que ela é realmente como se apresenta no site", diz Raul. "Eu tive sorte."
Contatos virtuais 450
Conhece pessoalmente 20
Com reportagem de Jacqueline Manfrin e Kalleo Coura
Fonte: Veja
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