Um estudo norte-americano sugere que o uso de telemóveis por um período prolongado pode afectar o funcionamento do cérebro.
Descobriu-se que, após 50 minutos de conversa telefónica, a zona do cérebro mais próxima do aparelho consome mais 7% de açúcar. A presença de glicose é um sinal de aumento na actividade cerebral.
A pesquisa, feita por 47 pessoas e publicada no Journal of the American Medical Association, é uma das primeiras que investiga os efeitos fisiológicos do telemóvel ao observar os efeitos dos seus campos magnéticos.
Os participantes do estudo utilizaram dois telemóveis, um em cada ouvido, sendo que um deles estava ligado e o outro desligado. Durante 50 minutos, os cientistas monitorizaram a diferença nos níveis de glicose e observaram que, no lado do cérebro próximo ao telefone ligado, a presença de açúcar era maior.
No entanto, o estudo ainda não oferece nenhuma conclusão sobre possíveis riscos para a saúde que a utilização do telemóvel pode implicar.
O professor Patrick Haggard, do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, apesar de considerar que o estudo norte-americano apresenta conclusões interessantes, ressalva que “flutuações muito maiores nas taxas metabólicas do cérebroocorrem naturalmente, por exemplo enquanto bebemos”.
Um dos responsáveis pela pesquisa americana explicou que: “Não podemos determinar a relevância clínica do estudo, mas os nossos resultados mostram que o cérebro humano é sensível aos efeitos dos campos magnéticos em exposições prolongadas”.
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